“A Alina fala muito bem o português, mas tem algumas dúvidas que eu procuro sanar, como, por exemplo, sobre o subjuntivo. Gosto também de mostrar em português os ditos populares que
apresentam similar em polonês e falo dos nossos costumes e de coisas práticas, como, por exemplo, o que é ter carteira assinada, o que é ser terceirizado, etc. Isso porque ela pretende morar no Brasil e precisa se acostumar com a nossa legislação.
Ela fala comigo em polonês, tira minhas dúvidas, corrige meus textos (sempre nos mandamos e-mails em polonês). Ela me emprestou um DVD de um filme polonês e me deu uma revista polonesa de notícias. Eu já fiz a versão para o português de uma carta dela e passei para o polonês uma receita de bolo de mandioca que ela comeu na minha casa e adorou. Também oferecemos a ela e ao noivo um almoço de comida baiana (bobó de camarão), para ela conhecer azeite de dendê e o tempero nordestino.
Temos nos encontrado aos domingos, ou na casa dela ou na minha, porque fica mais prático para nós. Ela é uma pessoa muito simpática e agradável e a nossa diferença de idade (27 anos) não tem atrapalhado em nada nosso relacionamento, o qual, tenho certeza, vai se tornar uma grande amizade.
E. F. – Brasil”