Português – Alemão

“Para mim, não foi a primeira vez que fiz parte de uma parceria Tandem. Tive várias experiências já, umas que eram um sucesso, outras que eram menos. Já aconteceu que encontrei a outra pessoa uma vez só, e depois nunca mais. Isto é facilmente entendido, eu acho. No programa se encontram duas pessoas, que nunca se viram antes, sem ter um objetivo além de conversar. Se não existir simpatia entre as duas pessoas, não é possível que funcione. Mas quando funciona como foi o caso aqui em Curitiba, eu acho maravilhoso.

Antes do primeiro encontro estive um pouco ansiosa se íamos achar coisa suficiente para conversar por horas, mas afinal nunca foi um problema. Combinamos muito bem em quase todas as áreas. Partindo de um gosto de música similar, fomos conversando sobre “deus e o mundo”, como se fala em alemão, então sobre tudo que tenha, seja família, filosofia, política ou problemas pessoais. Fizemos muitos planos de coisas que podíamos fazer juntas, afinal só deram certas algumas, como uma visita dum café colonial com a família dela, que durou o dia inteiro.

Considerando estes aspetos foi tudo perfeito. O que não funcionou completamente, era a divisão das línguas faladas. No início ainda prestávamos mais atenção a isto, mas com tempo ficamos falando mais português, que era um pouco mais fácil, mas também, porque várias vezes se juntaram outras pessoas aos nossos encontros, e por isso não dava para conversar em alemão.

Como eu moro com duas brasileiras, e tenho vários outros amigos do Brasil, não sei se me ajudou tanto com a aprendizagem do português. Mas com certeza ganhei uma boa amiga, que me ensinou muito, por exemplo, sobre Curitiba. Tenho a impressão também, que foi bom para ela ter uma pessoa com quem conversar em alemão.

Concluindo, acho o programa uma oferta excelente, que sempre vou procurar onde estiver, para não perder a habilidade da língua, ou para conhecer pessoas locais.

Judith Jennert – Alemanha”

Dezembro/2014